Houve uma época em que o homem primitivo não sabia escrever. Para registrar o que via e, talvez, para comunicar-se, ele fazia desenhos nas paredes das cavernas que habitava.
Inicialmente, reproduzia as coisas que observava ao seu redor, como os animais e a natureza. Depois criou símbolos, em geral pequenos sinais ou figuras, com os quais procurou expressar ideias, emoções, registrar seu cotidiano, fatos que consideravam importantes.
O homem pré-histórico marcou na rocha seres humanos, animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de uma forma intensa as suas vivência.
As culturas da antiguidade como a Egípcia e Grega, deixaram marcas da sua história registadas sob a forma de imagens desenhadas que nos oferecem meios para a compreensão do seu pensamento história e sabedoria.
Cada cultura possui saberes, códigos e valores próprios e, portanto condiciona os sistemas de comunicação. O desenho de cada período histórico é condicionado por aquilo que em determinado momento histórico é considerado verdadeiro e digno de importância.
Quase sempre um registo desenhado parte de uma experiência de observação da realidade. Refletindo sobre o que vê, o homem regista o que compreende da realidade e o que julga ser digno de interesse.
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